Vermes da Lepra: Entrevista com Alexandre Antônio.


          
Na terça-feira, dia 13 de junho de 2017, o Frontman da banda Vermes da Lepra, Alexandre Antonio, concedeu-me uma entrevista, abordando temas sobre experiências de tocar com outras bandas do meio underground e sobre o processo de produção do EP da banda. Carismático, todavia simples e direto, Alexandre também não deixa de falar sobre como é tocar para outros públicos.



Hélinton: A banda precisa de uma preparação tanto mental quanto física para tocar em cima de um palco. No entanto, como fica a cabeça de vocês antes de tocar em um evento?
Alexandre: Essa parada do antes é meio modo a caralho. (risos). (...) ficamos nervosos é na introdução, mas quando passa a introdução ficamos na vibe do som, mas o nervoso sempre vem, porque não sabemos como é a qualidade das bandas, se são mais reconhecidas do público ou não, mas o nervosismo sempre vem. Isso é bastante comum.
Hélinton: Como é tocar para diferentes platéias? Pois tem o pessoal que é mais conservador no meio do Metal extremo.
Alexandre: Tenho certo medo de tocar com o pessoal Troozão, o pessoal que curte mais death-metal por exemplo. No entanto, o que me surpreende é que eles acabam gostando. No entanto tem horas que eu fico pensando “Será que eles vão gostar?”.
Hélinton: O pessoal mais conservador pensa que o Hardcore-Punk é só pegar três ou quatro acordes, uma bateria rápida e sair fazendo a letra. Sabemos que não é assim. Contudo, como está o processo de gravação do EP? Terá elementos do Death, Grind, Crossover Thrash ou do Hardcore-Punk Americano?
Alexandre: A influência vai ser mais brutal, a qualidade de som será uma mistura de Gore, com Death-metal, Black Metal, e outros derivados. No entanto, depois do EP, lançaremos o álbum “Nação Punk”, que será da influência do Hardcore-punk antigo nacional, como o Ratos de Porão, Gangrena Gasosa, Banda Merda e D.F.C.
Hélinton: Qual a importância das bandas que vocês tocam juntos nos eventos, além da amizade?
Alexandre: além da amizade, conseguimos o apoio das bandas (...) e principalmente o apoio moral da banda é muito gratificante. Nunca imaginei que uma banda de fundo de quintal receberia esse apoio todo.
Hélinton: Como você vê a banda daqui a cinco anos?

Alexandre: Vocês verão a banda mais caracterizada com o estilo, e com o som e com os shows de peso absurdo, vocês podem ver que somos uma banda que não negaremos nossa origem.

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