Vermes da Lepra: Entrevista com Alexandre Antônio.

Alexandre: Essa parada do
antes é meio modo a caralho. (risos). (...) ficamos nervosos é na introdução,
mas quando passa a introdução ficamos na vibe do som, mas o nervoso sempre vem,
porque não sabemos como é a qualidade das bandas, se são mais reconhecidas do
público ou não, mas o nervosismo sempre vem. Isso é bastante comum.
Hélinton: Como é tocar para diferentes platéias? Pois tem o
pessoal que é mais conservador no meio do Metal extremo.
Alexandre: Tenho certo medo
de tocar com o pessoal Troozão, o pessoal que curte mais death-metal por
exemplo. No entanto, o que me surpreende é que eles acabam gostando. No entanto
tem horas que eu fico pensando “Será que eles vão gostar?”.
Hélinton: O pessoal mais conservador pensa que o Hardcore-Punk
é só pegar três ou quatro acordes, uma bateria rápida e sair fazendo a letra. Sabemos
que não é assim. Contudo, como está o processo de gravação do EP? Terá elementos
do Death, Grind, Crossover Thrash ou do Hardcore-Punk Americano?
Alexandre: A influência vai
ser mais brutal, a qualidade de som será uma mistura de Gore, com Death-metal,
Black Metal, e outros derivados. No entanto, depois do EP, lançaremos o álbum “Nação
Punk”, que será da influência do Hardcore-punk antigo nacional, como o Ratos de
Porão, Gangrena Gasosa, Banda Merda e D.F.C.
Hélinton: Qual a importância das bandas que vocês tocam juntos
nos eventos, além da amizade?
Alexandre: além da amizade,
conseguimos o apoio das bandas (...) e principalmente o apoio moral da banda é
muito gratificante. Nunca imaginei que uma banda de fundo de quintal receberia
esse apoio todo.
Hélinton: Como você vê a banda daqui a cinco anos?
Alexandre: Vocês verão a
banda mais caracterizada com o estilo, e com o som e com os shows de peso
absurdo, vocês podem ver que somos uma banda que não negaremos nossa origem.
Maravilha de banda estata no.zine contra mao musical
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