Bolsonaro, Mais Médicos, Estado e Liberalismo: O que esses quatro elementos têm haver?

Ludwing Von Mises (1881 - 1973)
Antes de mais nada, o programa mais médicos foi criado em 2013 no governo da então presidente Dilma Roussef, cujo o objetivo era suprir a falta de médicos que há no interior das unidades federativas brasileiras. A primeira vista, esse programa poderia ser uma maravilha, porém, muitas dúvidas surgiram a respeito dos médicos cubanos, e muitos destes questionamentos se deve a capacidade e formação desses médicos, pois suspeita-se que muitos deles não possuem diplomas verdadeiros e, para que esclareça de uma vez essas duvidas, foi sugerido então pelo presidente eleito que os profissionais da saúde façam um exame para que valide o diploma deles e que possa atuar em sua profissão aqui no país. O exame para medir as habilidades do estrangeiro aqui no Brasil se chama "Revalida", e como em qualquer outro lugar do mundo, existem processos para que você valide seu diploma em um país diferente. Mas, infelizmente, os médicos cubanos atuaram sem passarem neste exame, o que fez com que muitos críticos os questionassem ainda mais.
Mas o que o estado e o Liberalismo têm em comum com esse evento?!
Primeiramente, é preciso entender que países de governo socialista interveem muito na vida do cidadão. Cuba é um dos poucos países que ainda possuem um regime socialista ao redor do globo, o estado cubano intervem muito na vida dos seus cidadãos, principalmente quando o assunto é sobre a rendo do individuo. O governo cubano faz com que 70% da remuneração do médico vá para os cofres públicos do governo cubano.
Outro caso em que o Cuba restringe a liberdade de ir e vir do seu cidadão é que, mesmo que o individuo atue no Brasil recebendo sua remuneração - apesar de voltar a maior parte para a ditadura -, o mesmo não têm direito de trazer sua família para morar junto com ele. Isso é algo gravíssimo que interfere no direito de ir e vir de cada cidadão.
O Liberalismo sempre pregou o direito da propriedade privada e o direito de ir e vir do cidadão em sua principal obra "Liberalismo" do austríaco Ludwing Von Mises, um dos maiores expoentes da Escola Austriaca. Diferente do que o socialista fabianos e marxistas ortodoxos pregam contra nós, o Liberalismo sempre pregou a liberdade do cidadão de escolher sua profissão, de possuir sua propriedade sem interferência do estado. O problema é nossos amigos socialistas fabianos dizem que defendemos um sistema predatório que escraviza o cidadão. Porém, o que eles nunca vão admitir é que a verdadeira máquina de exploração é o estado quando o mesmo começa a causar intervenções no individuo.
Mises em sua obra argumenta que o trabalhador, quando escravo, trabalha a medida do possível para que não sofra com punições e que os demais também não sofram com as consequências causadas por um, assim fazendo com que o a produção rende menos, pois o trabalhador está inibido de usufruir do seu direito de ir e vir. Já o trabalhador livre estará mais disposto de aumentar sua produção, se especializar no que for necessário e cumprir seus deveres sem que terceiros tirem seu direito. Os homens são livres perante a lei. Em sua obra, intitulada "Liberalismo", ele acentua mais claramente isso:
[...] O que afirmamos é que somente um sistema baseado na liberdade para todos os trabalhadores garantam maior produtividade do trabalho humano, e é, por conseguinte, de interesse de todos os habitantes da terra [...] (MISES, Ludwing Von. Liberalismo: Segundo a tradição clássica. Segunda Edição, 2010. p.52)
Mises ainda argumenta dizendo que apenas o trabalho livre é capaz de gerar riqueza:
[...] Este é o resultado do trabalho livre. Ele é capaz de criar riquezas para todos do que o trabalho escravo pode oferecer aos senhores. (MISES, Ludwing Von. Liberalismo: Segundo a tradição clássica. Segunda Edição,2010. p.53)Portanto, o estado não pode intervir na vida do cidadão, no seu direito de ir e vir, no seu direito de receber seu salário integral, do seu direito de trazer sua família para morar em outra localidade. Isso faz com que o trabalhador seja refém de um estado explorador, onde os senhores são na verdade seus governantes, ou melhor dizendo, são os ditadores que privam os direitos mais importantes do ser humano.
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